quarta-feira, 1 de agosto de 2012

E vamo a ballar!

Birra Ballare! A Nona sempre cantava e dançava depois de uma deliciosa ceva! Nunca me esqueço o meu primeiro contato com o Chopps e a Cerveja. Eu era pequeno, devia de ter uns 7 anos de idade, quando pela primeira vez eu vi um barril, de madeira, de Chopp AntarcticaEra o meu aniversário. Obviamente o barril era para os adultos. Mas aquele ano, 1980, foi para mim, um verdadeiro contato de primeiro grau com o mundo cervejeiro. Havia visto o Barril, o blocão de gelo, as torneiras, a bomba e nunca esqueço do cheirinho da madeira com cerveja.

A Nona tomou e ficou alegre! Dançou...dançou...dançou...até cair. Isto me marcou muito! As pessoas ficavam muito alegres com várias doses deste líquido dourado e espumoso. Riam demais. E eu queria por que queria beber. Quando cheguei perto...me tomaram da mão um copo que estava na mesa. O Nono me deu apenas um pouco da espuma para eu tomar. Bem pouquinho....

Era o ano de 1983, eu havia visto numa revista um kit para fazer cerveja. Havia pedido para o meu pai comprar, pois queria ver o processo de fabricação da cerveja. Via as fotos da revista, uma propaganda muito legal, tinha dois tipos de maltes: o claro e o escuro, uma panela e um coador. Não me lembro bem deste kit, mas a vontade de fazer cerveja surgiu dai. Nunca me compraram o tal kit, até para o professora da escola eu havia pedido. A professora chorou e chamou meus pais. Que bronca levei.
Graças a Deus, aprendi a beber corretamente, sem vício e o primeiro gole mesmo foi aos 18 anos.

Em 1993, eu comecei a colecionar latinhas de cervejas. Começa a beber as cevas e guardar as latas. Juntei bastante, mas a Mama jogava sempre fora, achando que era lixo. Eram latas de várias partes do país e tinha também importadas. Daquela coleção antiga, apenas me sobrou uma.

Das festas da Oktoberfest de Blumenau, do Maifest de São Paulo entre outras festas, sempre o líquido dourado presente nestes momentos tão legais da minha vida, mas tudo com moderação!

Foi a partir de 2011 que pude finalmente realizar um desejo que já estava guardado há anos: Fazer Cerveja!    Em 2012 que comecei a fazer brassagens sozinho. Aqui quero compartilhar um pouco de minha experiência como cervejeiro caseiro, minhas levas e também quero aprender muito!

O nome Birra Ballare é em homenagem a minha nona Giulia que sempre cantava: " E vamo a ballar!" e gostava de um bom vinho e cerveja. Salute a tutti!

Esta é uma mostra da minha segunda leva, uma Blond Ale. Quase 8 horas de trabalho e quase 1 mês para fermentação/maturação, este chopp ficou com boa drinkability, leve e refrescante.